Cristiano Ronaldo: um capítulo à parte na história do futebol mundial.

Aos 40 anos, "O Cara" segue escrevendo história. Cristiano Ronaldo, como sempre, treinou como um obcecado, movido por uma vontade inabalável de vencer — vencer sempre — e ser o melhor. Na atual edição da Liga das Nações, ele provou mais uma vez que a idade é apenas um número para quem vive o futebol com tanta intensidade.

Na semifinal contra a Alemanha, foi dele o gol da vitória por 3 a 2. Já na final, neste domingo, contra a Espanha, ele apareceu de novo no momento decisivo: marcou o gol que empatou o jogo em 2 a 2, levando a decisão para a prorrogação e, depois, para os pênaltis. Portugal saiu campeã, com mais uma atuação coletiva sólida e madura.

Cristiano é o retrato da dedicação absoluta ao futebol. Acumula títulos por onde passou: Manchester United, Real Madrid, Juventus, e, com a seleção portuguesa, já conquistou uma Eurocopa e agora duas Ligas das Nações. Um ídolo que joga com paixão, principalmente quando veste a camisa do seu país.

E vem aí o Super Mundial de Clubes da FIFA, mas ele surpreendeu: recusou propostas tentadoras, como a do River Plate, e explicou com maturidade:

“Não vou para o Super Mundial porque não se pode ter tudo.”

Uma frase que revela sua prioridade: descansar, treinar forte e se preparar para disputar a sua última Copa do Mundo, em 2026.

Sobre a final, esperava-se mais da Espanha. Faltou inspiração de Lamine Yamal, que foi bem marcado e não conseguiu repetir o brilho de partidas anteriores. Já Portugal mostrou personalidade, poder de reação e controle emocional nos momentos cruciais.

Depois de sair atrás com gol de Zubimendi aos 21 minutos, parecia que tudo poderia ruir. Mas a resposta veio rápido: Nuno Mendes empatou aos 26 e manteve Portugal vivo no jogo.

Mais uma vez, Cristiano Ronaldo se agigantou. E mais uma vez, a história teve seu nome gravado com força.